domingo, 19 de julho de 2009

Sexo, amor e traição.

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A frase tão conhecida e clichê não poderia ser mais útil nesse texto. Não exatamente nessa ordem, mas a ordem dos fatores não altera o produto deste caso – que foi bem triste, por sinal. Diferentemente dos demais casos, nesse eu não passei por cima de tudo tão facilmente. Levei patadas e chifradas, mas – pelo menos – fique, mais ou menos, vacinada.


Não chamo de amor, porque tenho por princípio de que amor só acontece uma vez na vida. No entanto e na época, achava que seria o amor da minha vida – sempre acho que gosto do atual mais do que o antigo, enfim...


Conheci o rapaz enquanto ainda estava no ensino médio – típico se apaixonar nessa idade – ele já estava na faculdade e era amigo da minha melhor amiga fora da sala de aula. Foi num final de semana em que dormi na casa dela que o conheci – pelo msn, é verdade – mas o encontro aconteceu já no dia seguinte, no shopping – só para variar. Ele era incrivelmente encantador, aqueles olhos azuis junto com os cabelos loiros e cacheados logo me fizeram associá-lo ao anjinho da guarda que eu estava procurando.


Encontros depois, almoços juntos, intervalos de aula com a sua presença – afinal, eu fazia o ensino médio no espaço físico da faculdade dele (isso existe aqui) - e ele já era mais que um vício pra mim. Sua presença era essencial e eu me sentia – é verdade – muito sozinha sem ele. Foi então que eu cai na velha cilada da jovem garota que faz tudo o que o namorado mais velho quer.


Meses de namoro escondido se passaram até que eu a o apresentei à minha família num dia de encontro – aquela reunião de família no dia dos pais, mães, natal e afins. Esse era específico de dia dos pais e a família inteira – quando digo inteira, acredite – o conheceu. Toda aquela provação familiar foi tirada de letra e não tive mais dúvidas de que ele realmente era pra mim e eu era para ele – doce ilusão.


Deixando os detalhes de lado, a minha grande noite aconteceu. E sabe como é quando se pega o gosto pela coisa, né. Até aí eu já tinha o amor e o sexo. Pra mim estava tudo de bom tamanho e não precisava de mais nada. Foi então que me encontrei com a traição – e duas vezes.


A primeira – semi-perdoada – já me deixou bastante fula da vida. Só que essa experiência não me fez abrir os olhos e, menos ainda, não me deixou imune a segunda. Descoberta a segunda traição, tomei meu amor próprio de volta e mandei o cara procurar outra trouxa.


Como todo fim de relacionamento, queria ser um avestruz para poder enfiar minha cara num buraco e não tirar mais. No entanto, a vida sempre segue e não te espera para lamentar os idiotas perdidos. Lamente-os – faz parte -, mas não perca muito tempo com isso. Eles, com certeza, também não o farão.



Posted by Jaque.

3 comentários:

  1. eu tenho uma oinião sobre traição: se ela aconteceu a 1ª vez, pode ou não acontecer a segunda. Mas se aconteceu a 2ª, com certeza acontecerá de novo.

    um dia conto a história no blog, mas olha q legal: meu ex noive me traiu só com 2 homens (é isso aí, deu o cú mesmo e até hj jura q é hetero)

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  2. Não precisa agradecer, tenho certeza que se eu gostei do que li aqui, meus leitores gostarão. Obrigado pela pauta da minha próxima coluna...hehehe, só que com nossa versão..claro..(homens..)
    bjks.
    bom início de semana

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  3. meu ex tambem me traiu
    com uma idiota, ai fiquei com raiva e trai ele
    tambem mas depois laguei dele pra ficar com o outro...
    E ele ficou com a que eleme traiu, e ai ambostraiamos os atuais ....
    bom eu traia ele com ele e ele traia elacomigo!
    e acabamos voltando
    e hj ninguem mas se trai pois aprndemos muito com isso.

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