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A paixão pode ser mais cafajeste do que um homem! Faz você perder a consciência e a diferença entre o racional e irracional, o memorável e o ridículo. Ou seja, você faz coisas que até Deus duvida e acha LINDO! For God honey, don’t do it never again!
O resumo da história:
Saiu da casa dos pais para morar com uma amiga em outra cidade. Não trabalhava, estudava numa Universidade Particular e saia todo final de semana. Melhor impossível quando se tem dezoito anos, uma mente adolescente e um pai muito rico, não é mesmo? Pois acreditem, a fossa chegou aqui!
O encontro:
Noite fria e chuvosa. Tédio total em plena sexta-feira e para melhorar a situação: menstruada! (Nota: menstruação deve ser um sinal de “Stay at home today!”). Mas como amiga É amiga, as duas foram pra balada! Roupa linda, maquiagem perfeita, chapinha bem checada e absorvente na bolsa – só pra garantir. Chegando ao recinto a visão que pediram a Deus.. calouros e veteranos gatééérrimos dando a maior sopa no ambiente. O tunz tunz rola solto e o todo bonitão vai falar com ela. Óbvio que parecendo uma barata tonta diante da beleza radiante do rapaz junto com aquela voz de levar qualquer mulher ao céu, fez minha amiga agarrá-lo em menos de cinco minutos. Ok! A noite que tinha tudo para ser péssima, foi um arraso!
O improvável:
Num belo dia pelos corredores da Universidade, o todo bonitão andando com seus amigos – tão gatos quanto – chama Carol para sair de novo! (Observação: Todo convite feito diante dos amigos tem segundas intenções!) Mas pouco ligando para elas o “Coooom certeza!” saiu mais rápido que um sopro.
Baladas, ficadas e muito sexo depois, o todo bonitão a pediu em namoro! E mais uma vez a – já submissa - Carol disse “SIM”. As coisas iam bem para o gatão, afinal ele só andava com roupas de marca, entrava nas baladas de graça, bebia Johnnie Walker à vontade e praticamente morava com a namorada – acho que me esqueci de mencionar a conta que Carol pagava, né?
Alertada pela amigas – sempre preste atenção nelas - sobre o malandrão que sustentava - Liberte-se deste encosto, honey! De contas bastam as suas! - a resposta sempre era a mesma: O dinheiro é meu e faço o que quiser com ele! Ok baby, but he’s a asshole!!
O término:
Seis meses se passaram e a pobre Carol - toda apaixonada – percebeu – aleluia! - que a relação não estava mais como antes. Foi quando resolveu fazer a tal da DR. (Nota: discutir relação é uma droga, quase sempre dá errado!) O todo bonitão abriu o jogo e disse: Gata, foi bom enquanto durou! Eu tenho outra e eu a amo – amor, né? Tá bom.. Um tiro no peito teria doido menos! E foi só nesse momento – mas antes tarde do que nunca - que a ficha dela caiu. Meses de fossa e sucessivas bebedeiras foram o suficiente para voltar a vida social normal. Afinal, quem nunca teve uma paixão avassaladora e quando tudo acabou bebeu algumas? É normal e vou falar: Não vomitando, isso até que faz bem. :) Agora não saia por aí bebendo por qualquer idiota, porque mais idiotas do que eles seríamos nós de ressaca por quem não vale a pena!
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